sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Se o que te da tesão,
é a cabeça da mulher..
..as minhas condolencias,
estás fodido sem foderes.

domingo, 25 de março de 2012

Momento

O candeeiro desenha e amplia o teu rosto em perfil na parede...
Vejo claramente.. és bela mesmo em sombras, e quão apropriado..
És um delicado mistério, que quero lentamente desembrulhar..

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quem tudo quer... Tudo perde...

Nas atribulações que nos surgem a todos em matérias irracionais, tive uma epifania que gerou duas premissas.

Paixão - Fogo intenso, incontrolável, que tudo lavra, que tudo queima, que nada deixa pelo caminho. Fugaz. Efémero portanto.

Amor - Fogo profundo, cuidado, como uma fogueira ou uma lareira, está condicionado. Não destrói, aquece. É alimentado a medida da necessidade. Pode durar uma vida, e alem dela.

Concluindo....

Não faço ideia o que concluir... Mas talvez...
Quem tudo quer... Tudo perde...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Racionalidade Vs Instinto

Conflicto
Racionalidade Vs Instinto

Quem ganhará?
Desconheço,
Sei no entanto que a Racionalidade,
Se impõe nas acções...
O Instinto nas opções..

domingo, 6 de julho de 2008

Cacos Perdidos...

Confesso me a ti desprovido de chama, alguém a gelou.
De modo egoísta, espero que tu a derretas.
Que me ofusques em irracionalidade, que me transbordes de emoção.
Estou quebrado, e não sei onde estão as partes.
Sei que não te consideras intacta tu própria, embora a meus olhos tens mais do que deveria ser moralmente permitido a um único ser humano.
Desdenhas e não acreditas, não importa.
Une te em mim, e das sobras talvez se faça algo.
E quem sabe o todo seja maior que a soma das partes.
*

"Idos de Março"

São sempre aqueles que nos são mais próximos que nos provocam as maiores quedas.
Só consigo comparar o evento que se me sucedeu a morte de Júlio César, sobre o juízo daqueles que invocam defender princípios e batalhar por eles.
Um e cada Um, foi cúmplice no assassínio do meu coração. Pelo seu silencio na maioria, visto ter sido um acto oco, vazio de razão, vazio de necessidade.
Mato porque Sim, porque Posso!!
Mesmo que não aja nada para comer depois.
Mas de todas as facadas uma foi mais sentida, tal como a de Brutos deve ter doido mais a César.
Gelaram me o coração, mas ele ainda bate.
Agora vejo mais claramente, tal como a agua a agua fria tende a ser mais translucida, que a quente. Os Corpúsculos agitam se menos, tudo é mais sereno.
Vejo a hipocrisia e vejo a em todo o lado.
Falharam no acto de me destruir, fizeram me mais forte.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sustido

Tamanha emoção não pode ser contida.
Tamanha energia tem de ser impedida.
É o tic tac constante...
O Desfecho se aproximando,

Mas á regras para este Drama,
Periodicidades de Silêncio comandadas por ti,
Uma Distância ainda intransponível para mim.
Tempo e espaço conspirando,
No entanto é uma Trama falhada...
O Arrebatador momento não pode ser sustido.

Tamanha emoção não pode ser contida.
Tamanha energia tem de ser impedida.
É o tic tac constante...
O Desfecho se aproximando,

Mas á regras neste Drama,
A Irreal perfeição tem de ser alcançada,
Só então o instante pode acontecer,
Para o tic tac cessar.
Espaço e tempo Conspirando,
Mas a Trama está Condenada.

O Arrebatador momento não pode ser Sustido.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Impulso

Demasiado temperamentais,
Sangue quente nos escalda,
o mal maior e a riqueza suprema,
torna nos imprevisíveis, incontroláveis,
esse é o auge da natureza humana.
Estados, exércitos
Corporações, empresas
querem nos fiáveis, disciplinados,
mecanizados, vazios...
um apito, formar
dois, marchar..
uma ordem produzir,
outra acelerar,
a terceira tarefas extra...
Quem trabalha sabe, protocolos, horários,
isto e aquilo, tudo pré definido
sem margem para a vida..
É o matar da natureza humana, o encarcerar, enjaular,
como a um leão num jardim zoológico..
o apagar da chama..
basta olhar nos olhos de qualquer individuo com que te cruzes,
e sabes logo o que essa pessoa é..
livre ou não, feliz ou não...
regularmente ou não...
não está no dinheiro ou saúde,
gestores e patrões,
políticos também coitados..
Esses aprisionam se a si mesmos,
automatizam se..
destroem se...

Aquele que é selvagem,
aquele que brilha,
o que não cede a euforia numa noite de festa,
mas que vive e respira pelos impulsos,
Esse é humano.

Os outros são maquinas.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Outro devaneio

Numa sucessão
destituida de principio ou fim,
infinitos pensamentos,
ideias,
ou apenas divagações,
cruzam se,
o espelho da absorção de todos os sentidos,
o resultado inútil,
algo incompreensível,
o desejo de inferno,
provocar o despertar!!


Evento esse, que busco,
não somente subir de degrau,
procuro saltar de patamar,
evoluir,
mas sinto que estagnei,
sinto que preciso de saltar,
mesmo que apenas aja um sentido,
mesmo que a gravidade seja rainha,
talvez quem sabe,
o romper com a inércia,
traga novidade,
imprima sentido,
construa propósito.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Estranho

Simples prazeres...
pela manha acordo,
levanto me.. dispo me.. lentamente
(caso aja algo para despir =p),
ao ritmo do despertar,
(tenho a vantagem de só acordar após a saida do resto da malta)
enrolo a toalha de banho a cintura,
desloco me para o duche, entro,
tempero a agua,
primeiro quente,
e gradualmente ao longo do banho,
elevo a temperatura,
fervendo... a alma,
limpando as impurezas.
Apos o ritual,
prossigo com a rotina,
ao escolher o transporte opto, pelo 718,
é directo mas leva o triplo do tempo,
do que se apanhasse o 2 ate ao rossio e ai usasse o metro,
mas esse tempo é empregue de outro modo,
ao ritmo do para arranca,
reflicto,
respiro os ares do novo dia,
longe da claustrofobia do tube,
observo,
as pessoas, tão diferentes...
A velha típica, que fala mal de algum preto,
e apercebe se então,
que tem uns quantos ao seu lado,
e de forma atrapalha,
diz que o feitio não é da raça,
mas que vai na pessoa...
nem sabe como se enterra...
ou a rapariga vulgar,
provavelmente universitária,
com livros no colo,
que durante todo o trajecto,
faz de conta estar a estudar ou estar a ver a paisagem...
tento entrar na mente de cada uma das personagens estereótipos e singulares que se me confrontam...
certas vezes deparo me com pessoas,
que me observam,
olhos em cima de mim,
talvez fazendo o mesmo que eu,
devolvo o olhar,
90% das vezes desviam a vista,
nas restantes inicia se o confronto,
mas ai já tem uma derrota a espera,
quando eu decido entrar,
e porque os olhos são a porta da alma,
é melhor,
que me rejeitem anulando o contacto,
porque durante o período,
em que existe ligação,
eu deixo de ver, passo a sentir,
de forma instintiva,
sei o que tipo de emoção,
a outra pessoa esta a ter,
as vezes assusto me,
e outras pergunto me qual sera o dia,
em que recebo uma chapada ou um murro,
espero que venha longe...
ISEL
Banalidades diárias,
Agonia mental,
REGRESSO
Desta venho pelo mais curto,
a noite é agradável passar pelo rossio,
as luzes,
a musica de rua ocasional,
agora as iluminações de natal,
vida...


vida que eu não vivo
sou gelo
sou pedra
sou sanguessuga de emoções,
porque só pelas minhas,
seria mais palido que um morto vivo...