quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Impulso

Demasiado temperamentais,
Sangue quente nos escalda,
o mal maior e a riqueza suprema,
torna nos imprevisíveis, incontroláveis,
esse é o auge da natureza humana.
Estados, exércitos
Corporações, empresas
querem nos fiáveis, disciplinados,
mecanizados, vazios...
um apito, formar
dois, marchar..
uma ordem produzir,
outra acelerar,
a terceira tarefas extra...
Quem trabalha sabe, protocolos, horários,
isto e aquilo, tudo pré definido
sem margem para a vida..
É o matar da natureza humana, o encarcerar, enjaular,
como a um leão num jardim zoológico..
o apagar da chama..
basta olhar nos olhos de qualquer individuo com que te cruzes,
e sabes logo o que essa pessoa é..
livre ou não, feliz ou não...
regularmente ou não...
não está no dinheiro ou saúde,
gestores e patrões,
políticos também coitados..
Esses aprisionam se a si mesmos,
automatizam se..
destroem se...

Aquele que é selvagem,
aquele que brilha,
o que não cede a euforia numa noite de festa,
mas que vive e respira pelos impulsos,
Esse é humano.

Os outros são maquinas.