segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Outro devaneio

Numa sucessão
destituida de principio ou fim,
infinitos pensamentos,
ideias,
ou apenas divagações,
cruzam se,
o espelho da absorção de todos os sentidos,
o resultado inútil,
algo incompreensível,
o desejo de inferno,
provocar o despertar!!


Evento esse, que busco,
não somente subir de degrau,
procuro saltar de patamar,
evoluir,
mas sinto que estagnei,
sinto que preciso de saltar,
mesmo que apenas aja um sentido,
mesmo que a gravidade seja rainha,
talvez quem sabe,
o romper com a inércia,
traga novidade,
imprima sentido,
construa propósito.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Estranho

Simples prazeres...
pela manha acordo,
levanto me.. dispo me.. lentamente
(caso aja algo para despir =p),
ao ritmo do despertar,
(tenho a vantagem de só acordar após a saida do resto da malta)
enrolo a toalha de banho a cintura,
desloco me para o duche, entro,
tempero a agua,
primeiro quente,
e gradualmente ao longo do banho,
elevo a temperatura,
fervendo... a alma,
limpando as impurezas.
Apos o ritual,
prossigo com a rotina,
ao escolher o transporte opto, pelo 718,
é directo mas leva o triplo do tempo,
do que se apanhasse o 2 ate ao rossio e ai usasse o metro,
mas esse tempo é empregue de outro modo,
ao ritmo do para arranca,
reflicto,
respiro os ares do novo dia,
longe da claustrofobia do tube,
observo,
as pessoas, tão diferentes...
A velha típica, que fala mal de algum preto,
e apercebe se então,
que tem uns quantos ao seu lado,
e de forma atrapalha,
diz que o feitio não é da raça,
mas que vai na pessoa...
nem sabe como se enterra...
ou a rapariga vulgar,
provavelmente universitária,
com livros no colo,
que durante todo o trajecto,
faz de conta estar a estudar ou estar a ver a paisagem...
tento entrar na mente de cada uma das personagens estereótipos e singulares que se me confrontam...
certas vezes deparo me com pessoas,
que me observam,
olhos em cima de mim,
talvez fazendo o mesmo que eu,
devolvo o olhar,
90% das vezes desviam a vista,
nas restantes inicia se o confronto,
mas ai já tem uma derrota a espera,
quando eu decido entrar,
e porque os olhos são a porta da alma,
é melhor,
que me rejeitem anulando o contacto,
porque durante o período,
em que existe ligação,
eu deixo de ver, passo a sentir,
de forma instintiva,
sei o que tipo de emoção,
a outra pessoa esta a ter,
as vezes assusto me,
e outras pergunto me qual sera o dia,
em que recebo uma chapada ou um murro,
espero que venha longe...
ISEL
Banalidades diárias,
Agonia mental,
REGRESSO
Desta venho pelo mais curto,
a noite é agradável passar pelo rossio,
as luzes,
a musica de rua ocasional,
agora as iluminações de natal,
vida...


vida que eu não vivo
sou gelo
sou pedra
sou sanguessuga de emoções,
porque só pelas minhas,
seria mais palido que um morto vivo...

Migração

Dia 17 de Setembro começou uma nova etapa da minha vida, entrei para o ISEL, e desde ai, tem sido, uma nova fase de adaptação, nada fácil, por sinal, de onde surgiram varios problemas, um deles o alojamento..
Vi quartos para alugar e respectivos preços, maus e caros, assim eram no geral... e os dias a passar...
Chega dia 24 primeiro dia... enfim... típico... todos nos sabemos como é =P....
E ainda sem alojamento, sorte ter alguns poucos mas disponíveis amigos aqui, por onde na 1º semana, alternei na dormida... Em especial um agradecimento a Rita, que teve de me aturar mais que os outros, e que ainda viu, aquela peça estúpida da torneira do banheiro, aquela pequenina, para trocar a agua para o chuveiro ou para a torneira partida, (na realidade não sei se fui eu, mas vamos supor que sim...). Sorry Rita e Obrigado Rita
Decidi me assim a comprar casa, se é para gastar dinheiro, gasta se um pouco mais, mas ao menos gasta se em algo que um dia ser nosso, isto é, quando se acabar de pagar ao banco, com mais qualidade, sem cheiro a velha.. e esses afins todos, de que gostamos no nosso lar, para alem disso, alugo eu os quartos, e assim sempre ajuda no investimento, e bla bla...
Lá consegui comprar uma casa após muitas outras vistas, e a segunda tentativa de negocio,
mais um problema, em obras e a precisar de ainda outras obras... felizmente havia la um canto que já estava ok, e lá acantonei, isto é, acampar dentro de uma casa, assim foi umas duas semanas, entretanto mais uma divisão estava apta, e um desesperado, decide alugar um quarto ainda a casa em obras, ainda bem :)
Apos muitas complicações, consigo ver me livre dos homens, metade deles incompetentes e a outra metade, preguiçosos... e não falo de nariz no ar, sei do que falo, e não por agrado...
Próxima etapa, electrodomésticos, mobilar, etc...
E assim em princípios de Novembro tinha a casa pronta.
Next event... ficar doente...
E enfim chego agora a esta altura do campeonato e agora só agora começo a ganhar ritmo, rotina... vamos a ver se tudo corre pelo melhor...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Domadora d'almas

Dei o passo em frente
Cai
E por muito tempo,
permaneci no chão,
Fez um ano e uma semana
Que por tua causa,
Perdi o pouco de bom que tinha
E acentuei o já muito de mau que havia
Destes me o golpe final
Não sei se voltarei a amar
Só sei que tenho de voltar a encontrar
aquela chama que me caracterizava...
o pulsar, a força, o grito
Talvez estejam perdidos
Talvez seja apenas mais uma coisa que me levastes
Mas acabou se, o teu chicote
esse teu sorriso inocente
Não voltara a estalar
Não sobre mim!
Ganhastes todos os momentos
Todos os confrontos
Falta apenas mais uma batalha
E esta eu vou ganhar,
e vou recuperar a minha alma
Abandona e sai de cabeça erguida
Nada mais me podes tirar
Se tens tudo, só tu podes perder.

Não mais serei um farrapo d'alma.

Beijos

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Imerso

Deslizo,
roçando ao de leve na areia,
sentindo o toque,
sentindo a liberdade...
fecho os olhos,
absorvo a serenidade..
não penso,
malabarismos corporais,
formas impossíveis..
não vejo. ...sinto.

É este o meu ioga,
assim me encontro,
abro os olhos,
começo a andar
lentamente se vai a liberdade,
mas fica a serenidade.

Estou completo
Posso voltar a respirar.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Tampa

Como descrever o sentimento de uma tampa?

Frustração...

Tristeza...

Raiva??

Ainda por cima quando se sabe, que a outra parte nutre o mesmo por nós. Mas afinal, quem me manda ter esta tendencia para raparigas inteligentes, bonitas e esquizofrénicas.
Já as duas primeiras características tornam a probabilidade de sucesso na ordem do infinitésimo.
A terceira torna absolutamente impossível saber como reagir, isto em intervalos de 5 minutos...

Só sei... que vou continuar na carga... e agua mole em pedra dura..

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Desconexoes

Nesta reza infernal
Por fluidez verbal

Banalidades Triunfais
Palpitam em mim
Nestes esquemas orais
Numa mentira sem fim

Nesta procura constante
Reflexa, promiscua, mutante

Infrutíferos esforços
Numa valsa milenar
Me danam os ossos
Que estão por quebrar

Neste mundo sem cor
Vagueia Teantropo, o Sonhador

quinta-feira, 31 de maio de 2007

.. e o mundo está longe...

Desliga!!
Desliga de tudo,
Esquece o mundo,
Simplesmente apaga..
Apaga o que sabes,
Elimina... a ansiedade,
Elimina.. a vontade..
Assim é mais fácil...
Sem expectativas..
Sem preocupações
Apenas o egoísmo
De nada querer saber...
É esta a minha cura
Contra a obsessão
Contra a permanência
Contra o nome
O nome dominador da minha mente
Aquela imagem,
Os olhos pelos quais vejo o mundo..
E o mundo está longe..


Quarta, 02 Maio 2007 às 15:08

Imponderabilidade

Odeio Distancias... impedem me de dizer tudo aquilo que quero dizer... isso a somar ao facto.. de eu simplesmente me recusar a usar telemóveis e internet para dizer aquilo,que tem de ser dito, olhos nos olhos...
Todos os segundos, minutos, horas dias... que esta distancia soma no meu interior, reprimem energias, algumas boas outras desprezáveis, que tento de todos os modos resfriar...
E estas energias simplesmente não podem ser libertadas num desabafo, sou frio e insensível e como tal, tenho de ser que nem um inglês..
Como tal... quando penso que ninguém vê... dou pinos e malabarismos... isto acalma as positivas.. são as energias da vitalidade... e dou socos nas paredes, e algumas técnicas sádicas... isto acalma as desprezáveis... as auto destrutivas...
A imponderabilidade domina me, não sei se cai num abismo se me eleve aos céus...
Apetece me sair do jogo defensivo... e tentar um sacrifício... provavelmente levo mate.. mas acaba-se esta agonia...


Domingo, 22 Abril 2007 às 23:22

Será que mais vale um pássaro na mão?

Amo-a!!

Sei o, e sei também o quão difícil é escreve-lo aqui, e como parece impossível revela-lo a ela.

No entanto ela sabe.

E ela ama-me!

Confio nisso todo o meu ser, aquela cumplicidade impossível, a tensão após o beijo não concretizado, as caricias dissimuladas, as deixas, que se escapam, e nos ruborizam no momento...

Porque não dou o passo seguinte?

Sofro de dois males crónicos, ou pelo menos de dois que afectam especificamente, esta questão.

O primeiro é que foram sempre elas a dar o primeiro passo, sim eu sei, é uma vergonha...
O segundo, que nas exepções eu já estava "tocado".
(E não, não sou alcoólico, apenas quase que sou uma pessoa normal, deixo de ser anti-social, e outras tantas características positivas nesses momentos)

Aliás posso reduzir esses padecimentos a um só!

Penso Demais!!

O que importa dizer, é que nesses instantes em que sou quase normal, consigo ter resolução, e fazer aquilo, que os outros fazem de modo espontâneo.

Ora porque não influencio eu uma situação dessas com ela?

Porque não seria verdadeiro, e porque nos momentos racionais, decido que mais vale um pássaro na mão, que dois a voar, isto é, e se estiver a estragar algo perfeito?

É este o problema dos malucos, ou dos jogadores de xadrez, pensam em todas as variantes..

O meu problema, numa dessas variantes, ela farta-se deste jogo de gato e rato, e pensa em alguém que não seja tão complicado como ela..

Isto admitindo que não existe mate em um lance, ou seja, que ela não me ame sequer...

...


Segunda, 16 Abril 2007 às 20:05

Vida de Cão

Ontem, ao sair de manha, esqueci me das chaves de casa, e só quando ao fim de três horas voltei, e que reparei, por infelicidade, que também o telemóvel não estava comigo, estava no carro de uma amigo... e assim vejo me de repente, incapaz de entrar em casa, e de contactar o mundo... para não falar, que como uso o telemóvel como relógio, estava sem horas..
Vejo me então, parado no tempo, nos espaço, e isolado de todo o mundo..
Ligo o mp3, para não stressar, e trepo a um muro, a partir do qual, podia observar toda a minha vizinhança, os carros acelerados.. as pessoas para cima e para baixo.. tipo formigas.. e notei, que no meio de todo este ritmo, no meio de toda esta rotina... só os animais se divertem, eles vivem ao sabor do vento.. pássaros cantam... e os cães sobretudo os cães, correm de um lado para o outro, com a ingenuidade, que nem uma criança tem, simulam combates, criam alianças, e concorrem sobre quem e que faz mais barulho...
É claro que para eu achar isto interessante, já devia estar todo passado do juízo.. mas enfim..
O que quero dizer, é que nós seres que nos auto titulamos de racionais, e humildemente, nos estabelecemos como donos e senhores de tudo quanto a vista alcança, e para alem disso..
Estamos todo o dia tão preocupados, com coisas tão superfulas, que nos esquecemos de viver, não vivemos mais que uma barata.. para cima e para baixo, reaproveitando o lixo uns dos outros..
Dizem Vida de cão.. Vida de Cão é a nossa.. quem me dera.. ter eu a vida de cão...


Sábado, 14 Abril 2007 às 11:15

*

Sinto me exaurido de vontade, e por culpa disso, negligenciei provavelmente a minha única oportunidade.
Naquele momento, olhos nos olhos, nos quatro centímetros finais, cobardemente retrocedi.
Se o castigo fosse a automática revogação do meu direito a vida ficaria feliz.. mas não! Sou obrigado a manter me nesta tensão, que acompanha e brutaliza aqueles que sonham.
Grandes aspirações, conduzem a grandes desilusões.


Segunda, 09 Abril 2007 às 20:46

Simulada Felicidade

Gostava,
Adorava,
Amava,
que me amasses,
nem que tal acto insano,
durasse apenas a fracção de um segundo,
uma quase troca de olhares, uma quase troca de emoções...
....era tudo o que precisava para ser feliz...

E se tal instante for impossível,
diz me que já aconteceu,
no fundo saberei que foi mentira,
mas minha alma consciente
gritara que foi verdade...
...e terei o consolo de uma simulada felicidade..


Quinta, 08 Março 2007 às 11:58

Carpe Diem

Todos nos dizemos, para aproveitar as oportunidades..
Para anunciarmos os nossos desejos bem alto,
Para ir de encontro a pessoa amada...
Para falar com o coração, sem ter medo das consequências...
Para viver o mundo como se fosse acabar amanha...

Todos sabemos isso... e o que fazemos?
Consumimos, a nossa vida em coisas fúteis...
Desaprendemos diariamente a viver...

Existe a obsessão com o sucesso, com os estudos, com o dinheiro... e mesmo que não tenhamos essa obsessão somos impingidos pela sociedade, chamam nos de falhados se não tivermos uma dessas três coisas..

Por mim.. que se lixe se sou falhado... primeiro vivo, depois se der.. e mesmo naquela.. epa tá bem, não me chateis mais.. o resto...

A esses que não vivem a dizer que tem o teste no dia seguinte digo.. se não apreendes nas aulas esquece... se ja apreendestes esquece... o que tem um 15 diferente de 19...

Valera uma vida desafogada a tua juventude?
E depois, que contaras..
quando chegar o dia do juízo o que dirás? consegui ter o 20? sou o homem mais rico do mundo?

Eu pessoalmente prefiro, chegar lá e dizer... sou pobre, nunca me destaquei, mas sou feliz..
serve de entrada? se não servir também não quero entrar...

Eu faço o meu caminho...


Quinta, 08 Março 2007 às 00:02

Retrato

Duas velas acendi e no meu sótão assombrado iniciei a escrita, as velas grandes e odoriforas, conferem ao meu quarto o ambiente para inspiração, ou talvez não.
Diria antes a fluidez necessária de mão para acompanhar de modo tosco alguns dos meus pensamentos.
Como são lindas as luzes, a forma como se agitam ao ritmo da minha respiração, numa dança profunda de cores, fogo de vida, sombra de morte, ou pior inexistência, peça esta de que sou encenador.
Na parede tenho um quadro, ou melhor um desenho, daqueles feitos por artistas de ruas, de quando tinha seis anos ou por volta disso, tem um defeito numa das orelhas, no entanto os olhos, a graphite, são de tal modo intensos, que me provocam inúmeras sensações, das quais se destaca o medo.
Sinto nele, uma força malevola, tal como o sinto neste mesmo instante em que deitado sobre o tapete, dou as costas à imagem, a fria impressão na espinha.
Calafrio.
Será possível um individuo da suposta razao, adorador da lógica, que nada teme, e nada temeu, temer o seu próprio retrato??
Chego a passar noites em que tapo o retrato, como para impedir o mal de la sair, e me apanhar, pela noite, durante o sono, altura em que retiro de mim, a mascara de perfeição, e que até eu.. sou capaz da expressão inocente de rapaz...
Certa vez o mal estar foi tal que me mudei para a sala, e mesmo assim o sentia dois andares acima observando me.
Será de ele me relembrar da inocência da vida??
Mas como pode uma figura pequena de cara assustadiça, mas de olhar intenso, provocar tamanha comoção, que faz um homem sentir se diminuído, que nem uma criança medrosa...
Espero que seja o mal que resida no retrato, que de algum modo algum demónio la se tenha infiltrado, assim eu teria uma desculpa..
Pois se for um mero debate com a minha subconsciente consciência, então algo esta muito mal...

... e hoje já nao vou dormir..


Terça, 06 Março 2007 às 02:24

Como ser um poeta?

Mas afinal o que é preciso para se ser um poeta?

Pseudo poeta já eu sou...
Coloco, aqui escritas as vacuidades orais, digo deste modo porque, embora esteja escrito, não é um texto tratado, pensado e e seleccionado...
É a libertação desconexa de ideias e tentativas de pensamento...
Por isso digo que sou pseudo poeta... sou como uma criança, que quer crescer. Sou como o copo, que aspira a ser jarro.
Poeta sem rima, poesia sem poema.

Por favor, quem me diz o que é ser poeta?



Sexta, 10 Novembro 2006 às 03:19

Preço do Amor

Sou como sou,
Para o bem e para o mal,
Não, não te vás embora,
Pois preciso de ti,
Mesmo que faça mil anos de retrospecção,
Preciso de ti,
So tu podes por o dedo na ferida,
Apontar os meus defeitos,
Não, não te vás embora,
Não, não o faças leviamente,
Para o fazeres, tens de me conhecer,
E quem eu sou?
Sou o que sou,
Mas mesmo após esta simples expressão,
Não sabes, nem eu sei bem, o que sou,
Não julgues o livro pela capa,
Não compres roupa só porque é de marca,
Não me excluas, só porque os outros a começar por mim o fazem,
Não vás, preciso de Ti.

Não contes com grande retribuição,
Sabes que comigo só dor e solidão.

Terça, 31 Outubro 2006 às 20:36

Sou Teantropo


Aqui estou eu,
Em nome das divagações,
Tentando e desesperando por alcançar,
O ser poético que há em mim,
Pois na escrita mentirosa,
Está a minha redenção,
Para todo o egocentrismo residente no meu coração,
De mim para mim,
Reforço sentimentos de exclusão,
Exílio voluntário, Fuga do mundo...
Pois dele guardo grande rancor,
É onde reside o objecto da minha limitação..
Objecto a que fui confinado...
Terá sido castigo, será que não?
Se não sei qual o crime, porque estou acorrentado?
Se não sei do que foi, sei o que será...
E triste de mim saber do meu fadum...
Mesmo assim, alimento esperanças, de libertação,
Mas afinal tudo é em vão,
Sou um pseudo poeta,
Um falso deus...
Inacabado em todas as artes,
O que sou?
Sou Teantropo



Domingo, 29 Outubro 2006 às 11:27