domingo, 6 de julho de 2008

"Idos de Março"

São sempre aqueles que nos são mais próximos que nos provocam as maiores quedas.
Só consigo comparar o evento que se me sucedeu a morte de Júlio César, sobre o juízo daqueles que invocam defender princípios e batalhar por eles.
Um e cada Um, foi cúmplice no assassínio do meu coração. Pelo seu silencio na maioria, visto ter sido um acto oco, vazio de razão, vazio de necessidade.
Mato porque Sim, porque Posso!!
Mesmo que não aja nada para comer depois.
Mas de todas as facadas uma foi mais sentida, tal como a de Brutos deve ter doido mais a César.
Gelaram me o coração, mas ele ainda bate.
Agora vejo mais claramente, tal como a agua a agua fria tende a ser mais translucida, que a quente. Os Corpúsculos agitam se menos, tudo é mais sereno.
Vejo a hipocrisia e vejo a em todo o lado.
Falharam no acto de me destruir, fizeram me mais forte.

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