quinta-feira, 31 de maio de 2007

Sou Teantropo


Aqui estou eu,
Em nome das divagações,
Tentando e desesperando por alcançar,
O ser poético que há em mim,
Pois na escrita mentirosa,
Está a minha redenção,
Para todo o egocentrismo residente no meu coração,
De mim para mim,
Reforço sentimentos de exclusão,
Exílio voluntário, Fuga do mundo...
Pois dele guardo grande rancor,
É onde reside o objecto da minha limitação..
Objecto a que fui confinado...
Terá sido castigo, será que não?
Se não sei qual o crime, porque estou acorrentado?
Se não sei do que foi, sei o que será...
E triste de mim saber do meu fadum...
Mesmo assim, alimento esperanças, de libertação,
Mas afinal tudo é em vão,
Sou um pseudo poeta,
Um falso deus...
Inacabado em todas as artes,
O que sou?
Sou Teantropo



Domingo, 29 Outubro 2006 às 11:27

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